As Danças Circulares Sagradas têm suas raízes em tradições ancestrais de diversos povos, mas sua sistematização moderna foi iniciada pelo coreógrafo e professor Bernhard Wosien (1908–1986), na Comunidade de Findhorn, na Escócia, nos anos 1970.
Origens e Inspirações
1. Danças Tradicionais e Populares
Inspiram-se em danças folclóricas de diversos países, como as danças gregas, balcânicas, israelenses, celtas, armênias, entre outras. Essas danças eram usadas em rituais de colheita, casamentos, celebrações sazonais e cultos religiosos.
Muitas dessas tradições vêm de sociedades agrícolas, onde a dança servia para conectar a comunidade à terra e ao sagrado.
2. Movimento da Comunidade de Findhorn
Findhorn, na Escócia, é uma comunidade espiritual fundada nos anos 1960, com uma forte conexão com a ecologia, a espiritualidade e a consciência planetária.
Bernhard Wosien levou até lá sua pesquisa sobre danças folclóricas e desenvolveu uma abordagem mais voltada para o crescimento espiritual, chamando-as de Danças Circulares Sagradas.
A ideia central era que a dança poderia ser uma forma de meditação em movimento, facilitando a conexão entre corpo, mente, espírito e comunidade.
3. Elementos de Espiritualidade Universal
Embora tenha raízes em danças tradicionais, as Danças Circulares Sagradas incorporam também princípios do sagrado feminino, do xamanismo, do sufismo e do pensamento holístico.
A roda da dança representa a unidade, o equilíbrio e a conexão com ciclos naturais (como os solstícios e equinócios).
Muitas coreografias modernas integram símbolos espirituais e elementos ritualísticos, como velas, gestos meditativos e cantos sagrados
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