A iniciativa visa o acompanhamento de pacientes oncológicas por meio de diversas práticas integrativas complementares (PICs) e suporte de equipe multiprofissional. O equipamento, gerenciado pela Fundação do ABC em parceria com a Prefeitura de Santo André, ainda oferece essas práticas às colaboradoras da instituição, dentro do conceito de cuidar de quem cuida.
Neste primeiro encontro as participantes receberam informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, além de conhecerem algumas práticas integrativas. Após uma roda de conversa, foram realizadas sessões de musicoterapia, aromaterapia, massoterapia, Reiki e escalda-pés.
Os encontros do projeto Amigas do Peito serão mensais. As participantes terão à disposição, além das práticas integrativas, suporte psicológico, escuta qualificada, espaço acolhedor e humanizado, com direito a chá da tarde para a troca de experiências com outras mulheres que enfrentam a mesma situação.
“Algo semelhante já existe em hospitais privados de referência, como Albert Einstein e Sírio-Libanês, para o acompanhamento de pacientes oncológicas. E por que não no SUS? Planejamos, organizamos as ideias e colocamos em prática”, explica a Dra. Vanessa Malerbi, médica coordenadora dos ambulatórios do Hospital da Mulher.
Segundo a especialista, a iniciativa funciona como uma rede de apoio para que muitas mulheres enfrentem o processo de adoecimento e se fortaleçam num momento delicado para elas e seus familiares. A ONG Viva Melhor, que atende pacientes mastectomizadas, e a rede de Atenção Primária à Saúde de Santo André, são parceiras do projeto.
“É um processo difícil, cansativo. Além de enfrentar o tratamento perdi muitas amigas pelo caminho, mas é um respeito a nós mesmas. Aqui fui muito bem cuidada e acolhida. O atendimento que tive no Hospital da Mulher foi excelente”, disse Miriam Barros de Oliveira, 61 anos, uma das convidadas. Moradora da Vila Valparaíso, ela iniciou tratamento em 2013, fez a mastectomia e emocionou a todas com seu depoimento.
Para a presidente do Núcleo de Inovação Social (NIS) da Prefeitura de Santo André, Ana Cláudia de Fabris, que representou a primeira-dama e deputada estadual Ana Carolina Serra, o evento denota o aprimoramento da rede de saúde andreense para oferecer tratamentos cada vez mais completos. “Temos uma atuação conjunta com o Hospital da Mulher. Desenvolvemos o programa Mãe Andreense e recebemos depoimentos emocionados sobre o amor e a dedicação dos profissionais do hospital às nossas munícipes”.
“A gente não pode falar em câncer de mama sem a biópsia. Quando se detecta a doença numa fase inicial, o índice de cura é de 95%. Essa deve ser a informação essencial do Outubro Rosa. Por isso, a importância do autoexame, do exame clínico anual e dos exames de imagem, sendo a mamografia o principal”, reforça a Dra. Alessandra Nabarro, médica mastologista e coordenadora da Mastologia do HM.
O Hospital da Mulher oferta mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, além de tratamento e reconstrução mamária. “Não é apenas o ato cirúrgico, é o pré, o pós-operatório, todo um cuidado humanizado e um acolhimento multiprofissional”, completa a mastologista.
O evento contou com as presenças da diretora técnica do Hospital da Mulher, Dra. Ana Paula Ponceano; da diretora de Atenção à Saúde de Santo André, Luciane Suzano Pereira Cunha; da coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Marinalva Chiafarelo Ulian; além da vice-prefeita eleita Silvana Medeiros e da futura primeira-dama andreense, Jessica Roberta.
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