A segurança viária é um dos pilares da associação que constantemente promove ações educativas para conscientizar os motociclistas sobre a importância da pilotagem segura e do respeito às leis para prevenir e evitar sinistros.
Em setembro, durante a Semana Nacional do Trânsito (entre os dias 18 e 25), a Abraciclo participou de três pit stops educativos nas cidades de Santa Maria (DF), Manaus (AM) e São Paulo (SP).
Nos eventos, os motociclistas assistiram a palestras educativas, tiveram acesso a técnicas de pilotagem defensiva (como demonstrações de frenagem), aprenderam noções básicas de primeiros socorros e como se posicionar para não ficar no ponto cego de outros veículos. Também puderam utilizar um par de óculos com lentes que simulavam os efeitos da bebida alcoólica para reforçar que a mistura de álcool e direção nunca dá bons resultados.
Esse contato mais próximo ajuda a Abraciclo a direcionar seu trabalho, junto aos órgãos de trânsito e todas as esferas governamentais, para planejar ações e campanhas com foco na redução dos índices de sinistros.
O motoboy Diego Soares Francisco, que participou do Pit Stop de São Paulo, disse que nunca sofreu um sinistro. Há seis anos na profissão, ele roda mais de 100 quilômetros por dia e afirma que não existe segredo: respeito aos limites de velocidade e atenção ao retrovisor e em tudo que acontece ao redor.
Quem também participou do evento e se declarou invicto em sinistros foi o engenheiro eletricista, Cleber de Oliveira Cavalcanti. Motociclista há mais de 20 anos, ele admite que a maturidade o tornou um condutor melhor. Na juventude, a vontade era só acelerar. Hoje a cautela fala mais forte.
Apesar de ser cautelosa, a entregadora de aplicativo Ana Carolina Pereira já foi vítima de sinistro antes de atuar na profissão. Ela conta que foi atingida por um carro, quando o motorista fez uma conversão proibida. Isso rendeu prejuízo material, financeiro e, o que é pior, um trauma na perna.
O encarregado de produção, Márcio Barbosa dos Santos, conta que, em seus 22 anos de motociclista, sofreu apenas uma queda, após levar uma fechada. Para ele, ações como o pit stop educativo são importantes para reforçar a necessidade de redobrar a atenção: “não é só acelerar e seguir em frente”.
A vendedora externa, Ana Paula dos Santos Pereira, tem a mesma opinião. Ela confessa que não freava corretamente e agora vai colocar em prática tudo o que aprendeu na palestra.
Motociclistas como Diego, Cleber, Ana Carolina, Márcio e Ana Paula mostram que, por meio da conscientização e da mudança de comportamento, o futuro pode ser melhor. Mesmo que ainda sejam uma minoria, esse grupo ajudará a transformar o trânsito em algo mais seguro e harmonioso e com menos sinistros.
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