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História do Sinaceg se mistura com a da indústria automobilística brasileira

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11/09/2024 09h30 Atualizada há 4 semanas
Por: Redação Fonte: Sinaceg
José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho, presidente do Sinaceg. Divulgação Sinaceg.
José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho, presidente do Sinaceg. Divulgação Sinaceg.

 

•    Entidade passou por várias configurações até chegar à atual


•    No início, carros eram entregues rodando


•    Transporte de veículos zero-quilômetro evoluiu com a indústria

 

Um caminhão cheio de carros passando na estrada chama a atenção até dos mais dispersos. Uns imaginam como deve ser manobrar um veículo desses. Outros, o valor que está sendo transportado. Alguns, que em breve uma pessoa vai realizar o sonho de ter um zero-quilômetro.

 

E é por este motivo que os cegonheiros se autodenominam transportadores de sonhos. Além das particularidades da carga, a categoria, representada pelo Sinaceg (Sindicato Nacional dos Cegonheiros), é organizada, tem sede própria e até promove uma feira exclusiva, a Expo de Transportes do ABCD, a conhecida Feira dos Cegonheiros. A 24ª edição acontece entre 26 e 28 de setembro, nos Estúdios e Pavilhões de São Bernardo do Campo (Pavilhão Vera Cruz).

 

O transporte de veículos zero-quilômetro no Brasil, a exemplo de qualquer outra atividade, antecede a entidade que representa a categoria. No entanto, segue em paralelo. A década de 1970 marca o início da organização, com o surgimento de duas associações e a unificação delas, na Associação dos Carreteiros Agregados às Empresas de Transporte de Veículos do Brasil.

 

Em 1986, se transforma no Sindicam ABC (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de São Bernardo do Campo). Dez anos depois, membros da categoria fundam o Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários Autônomos, Pequenas e Microempresas de Transporte Rodoviário de Veículos, apelidado de Sindicam. Em 2006, o Sindicam recebeu o registro sindical e, em 2017, passou a se identificar como Sinaceg.

 

Mais importante que as denominações, é a atuação da entidade. “Desde o início, nos unimos para defender os direitos e interesses da categoria. Atuamos na negociação de acordos coletivos, pela melhoria das condições de transporte e na atualização das normas que regem a nossa atividade. Somos uma voz importante na discussão sobre políticas públicas e regulamentações que impactam o setor de transporte de veículos”, resume José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho, presidente do Sinaceg, destacando que a entidade reúne cerca de 1.200 associados, que representam perto de 3.500 caminhões-cegonha rodando pelo país.

 

 

De volta ao trabalho

 

E como surgiu a categoria? Nos anos 1950, os primeiros carros eram entregues rodando. Motoristas, chamados caravanistas, dirigiam das fábricas até os pontos de venda. Àquela época, era comum as concessionárias venderem zero-quilômetro com mais de mil quilômetros rodados.

 

Os primeiros caminhões para transportar carga tão preciosa surgiram na década seguinte. Eram veículos com eixos simples na própria carroceria, batizados de Toco e, posteriormente, de cegonhas (pelo fato de o caminhão desempenhar a mesma função das cegonhas das histórias infantis), que levavam de três a cinco automóveis.

 

Com o tempo, a exemplo da carga que carregam, os caminhões-cegonha se tornaram mais sofisticados, com tecnologia avançada, para garantir a segurança dos veículos transportados e a eficiência operacional. A integração de tecnologias de informação e comunicação ajuda a otimizar as rotas e a melhorar o gerenciamento da frota.

 

Relativo às dimensões, atualmente, têm 23m de comprimento, incluindo o caminhão e a carreta/implemento; em torno de 4,5m a 4,95m de altura; e 2,6m de largura. A capacidade de carga útil varia entre 8 e 11 carros, dependendo do tamanho e do modelo transportado.

 

O valor de um bruto desses também depende da marca, modelo e especificações. Em geral, o caminhão pode custar entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão. O custo da carroceria ou implemento também varia, conforme o fabricante e as especificações. Em média, entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

 

Feira dos Cegonheiros

 

Pensando em proporcionar ao cegonheiro a oportunidade de conhecer as novidades do mercado, em caminhões, implementos, acessórios e serviços e, o melhor, fazer bons negócios, o Sinaceg, em 1999, realizou a 1ª Exposição de Transportes do ABCD. Novamente, acompanhando a evolução da indústria automobilística e do setor de transportes, o evento cresceu e chega à sua 24ª edição. Neste ano, serão mais de 20 expositores e a estimativa é que sejam faturados R$ 480 milhões, 20% de incremento sobre os números de 2023. A expectativa é de um público em torno de 72 mil pessoas nos três dias do evento – também um aumento de 20% sobre o ano passado.

SERVIÇO


24ª Expo de Transportes do ABCD
Data: 26, 27 e 28 de setembro, das 16h às 22h
Onde: Estúdios e Pavilhões de São Bernardo do Campo (Pavilhão Vera Cruz)
Av. Lucas Nogueira Garcez, 856 - Centro, São Bernardo do Campo (SP)
Entrada e estacionamento gratuitos

Sobre a Conexão Eventos

Fundada em 2011, a Conexão Eventos é especializada na criação e produção de eventos corporativos e particulares, como feiras, congressos, lançamentos, inaugurações, casamentos e confraternização, entre outros. 

Sobre o Sinaceg

Há mais de 60 anos, o Sinaceg (Sindicato Nacional dos Cegonheiros) representa a categoria dos cegonheiros, profissionais que transportam veículos zero-quilômetro pelo Brasil, contribuindo para o crescimento econômico e social do país. Saiba mais em: 

Site: www.sinaceg.org
Facebook: https://www.facebook.com/sinaceg
Instagram: https://www.instagram.com/sinaceg.sindicato/

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